A comissão especial que analisa a reforma política retomou nessa terça-feira (14) as atividades com a análise de um novo cronograma de trabalho. A ideia é dividir o tema em duas partes: uma prioritária, para ser aprovada ainda neste ano, com ajustes pontuais, e outra para mudar o sistema eleitoral brasileiro em 10 anos.
A intenção dos deputados é aprovar a primeira parte da reforma até junho no Plenário da Câmara, para que seja enviada ao Senado a tempo de ser aprovada até setembro, prazo final para que as regras vigorem nas eleições de 2018.
O relator da comissão, deputado Vicente Candido (PT-SP), quer focar os debates no financiamento de campanha, que poderia ser aprovado neste ano, e na adoção de um novo sistema eleitoral em 2026, com regras transitórias em 2022, e nas eleições municipais.
Ele não descartou que outros temas, como a extinção do cargo de vice-presidente da República ou o fim da reeleição, também sejam discutidos.
Segundo o relator, 90% dos deputados estão de acordo com o financiamento público de campanhas, mas é preciso mudar outros pontos para reduzir os custos antes de adotar esse modelo.
Com a decisão do Supremo Tribunal Federal de tornar ilegal a doação de empresas a campanhas eleitorais, apenas doações de pessoas físicas são permitidas.
Radar da Zona Norte/Agência Câmara Notícias
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